
Libertaste-me. Tiraste-me da gaiola que me aprisionava. Em troca, ofereci-me a ti sem imposições ou convenções. Senti a tua pele, a tua boca, teu cheiro, o teu desejo…
Mas foste covarde. Recuaste-me. Recusaste-me. E agora? Como posso tirar-te da minha pele, do meu corpo, da minha mente?
Mas foste covarde. Recuaste-me. Recusaste-me. E agora? Como posso tirar-te da minha pele, do meu corpo, da minha mente?
Jogaste-me na cara que eu não era livre. Afinal, tu é que nunca foste livre. Tuas mãos estão presas a grilhões. Grilhões que te impedem de voar.
Esses grilhões nada mais são que a tua própria covardia. Dizes que amas a vida, mas nada arriscas, não pagas para ver! Não te corre sangue nas veias?
Odeio-te por me ofereceres o que poderia ter sido. E não o que é, foi ou será. Um futuro que poderia ter sido, mas nada foi! Odeio-te pelo quase…
mt bom texto.. mt bem escrito.. parabéns
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